Nesta quarta-feira (6), o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (CMDM) de Diadema renovou suas representantes com a posse de 24 mulheres da sociedade civil e poder público como membros do conselho para a gestão 2025-2027. Delegadas eleitas para representar a cidade na Conferência Estadual também foram certificadas. A cerimônia foi realizada no auditório da Secretaria de Educação.
A Coordenadora Municipal de Mulheres abriu os trabalhos incentivando todas as presentes a praticarem o amor. “Muitas pessoas pregam a paz e praticam o ódio,” afirmou. “Mas nós precisamos abrir o coração umas para as outras, pois estamos nessa caminhada juntas. Rumo à completa abolição do machismo em Diadema.”
A coordenadora exaltou o trabalho da Patrulha Maria da Penha, da Casa Beth Lobo e da Delegacia da Mulher e exortou o conselho a apoiar esses órgãos. “Para que nunca mais haja um feminicídio em nossa cidade,” completou.
A Vice-prefeita também esteve presente, prestigiando as novas conselheiras e apontando-as como mulheres virtuosas e guerreiras: “São mulheres batalhadoras que deixam suas casas por uma causa, um compromisso de lutar pelas mulheres e trazer melhorias para nossa cidade. Que lá na frente vocês olhem para o trabalho realizado e possam dizer: Aquilo ali, eu consegui. Eu que lutei. Eu fiz parte daquele projeto.”
Primeira vez - Luciana Rodrigues de Araújo, 51, do Inamar, foi eleita como representante das moradoras de Diadema e tomava posse no Conselho pela primeira vez. No coração, a esperança de chamar a atenção para as mães solo e as mães de filhos com deficiência. “São mães que se dedicam 24 horas por dia a seus filhos e têm dificuldade para conseguir um emprego, por exemplo. E, sem emprego, como manter a família, pagar aluguel? O município precisa olhar para a gente com carinho e oferecer um apoio maior, mais vagas em creches, mais vagas para a Habitação.”
Às mulheres que passam por dificuldades, ela tem um recado: Procurem a Coordenadoria da Mulher e o Conselho. “Vamos lutar juntas.”
Conselho - O Conselho Municipal de Direitos das Mulheres é um órgão permanente que tem o compromisso de deliberar, fiscalizar, monitorar e avaliar políticas públicas para as mulheres. Pautas como violência, trabalho, emprego e renda, educação, cultura, esportes, segurança pública e saúde são discutidas com o objetivo de buscar a garantia de igualdade de direitos entre homens e mulheres.
As conselheiras atuais foram eleitas na 11ª Conferência de Políticas Públicas para as Mulheres, realizada em 7 de julho. Ao todo, são 46 membros, titulares e suplentes, sendo metade da sociedade civil e metade do setor público.
O grupo se reúne mensalmente. Ainda neste mês, as novas representantes vão se encontrar para definir a mesa diretora, composta por presidenta, vice-presidenta, 1ª secretária e 2ª secretária, e o calendário anual de atividades.
