A Prefeitura de Diadema iniciou uma nova atualização territorial das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que atendem mais de 404 mil moradores.
Desde 23 de junho, agentes comunitários de saúde estão percorrendo os bairros para identificar imóveis ocupados, vazios e atualizar cadastros domiciliares.
O objetivo é ajustar a cobertura das UBSs conforme o perfil demográfico atual, levando em conta o crescimento populacional, instalação de empresas e o aumento da demanda por serviços específicos, como cuidados com idosos ou jovens.
Segundo o secretário municipal da Saúde, o médico Antônio Carlos do Nascimento, a reorganização busca distribuir melhor os serviços e garantir que cada morador esteja vinculado à UBS mais próxima.
A medida não altera o vínculo atual dos pacientes, mas pode redefinir a estrutura das equipes e dos territórios com base nos dados coletados.
A última divisão foi feita em 2009 e, diante das transformações urbanas, esta nova territorialização é essencial para tornar o sistema mais eficiente e acessível.
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Comentário na Redação: Poxa vida, desde 2009? Isso foi há quatro mandatos!!! Nem o governo anterior - cuja a secretaria da saúde era comandado por um político que nem ao menos era da área não fez uma coisa que qualquer que ocupasse esse posto teria de ter o bom senso de fazer?
Nisso que dá votar em gente incompetente que só pensa nos seus dividendos políticos e que se dane os problemas do cidadão/eleitor/pagador de impostos. A gente torce que ao menos na última eleição a gente tenha acertado.
A bem da verdade, o prefeito Taka agiu como engenheiro que é: resolvendo os problemas usando a lógica e a matemática, ou seja, se as pessoas moram longe da UBS, vamos "trazer" a UBS para perto dos pacientes. Por sua vez, o secretário Nascimento, deve estar usando o "raciocínio lógico" que deve ter aprendido na faculdade e na sua longa experiência exercendo a profissão: para atender determinada população, é preciso de tantos médicos, de um número X de técnicos e enfermeiros, farmacêuticos e demais profissionais trabalhando em determinado posto de saúde.
É claro que esse redistribuição do atendimento básico foi com certeza provocado pelas andanças do prefeito e seu principal auxiliar pelas UBSs da cidade em que deve ter ouvido de viva-voz dezenas e dezenas de reclamações quanto ao atendimento, inclusive deste que voz escreve, em que os pacientes enfrentam problemas diversos, como demora em passar por uma consulta com o médico do próprio posto, falta de remédios, número baixo de agentes de saúde e até mesmo a longa distância da UBS até a casa do morador. É possível que apenas 20 UBSs seja pouco para atender a população de Diadema.
Vamos torcer para que esse processo seja rápido e eficiente ao mesmo tempo.