Ao comprar um alimento industrializado, o consumidor pode verificar a tabela nutricional e os ingredientes que compõem aquele produto. No caso dos alimentos in natura, como frutas, legumes e vegetais, é possível obter informações sobre os processos de produção com as propriedades rurais.
Mas, e no caso da carne bovina, que possui uma cadeia complexa, formada por diversas etapas até chegar aos supermercados?
Para responder esse questionamento, a campanha Siga o Rastro, idealizada pela organização não-governamental Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, compilou informações para que o consumidor identifique as práticas de produção ao longo da cadeia da carne, a fim de conhecer sua procedência. Conheça o site: https://sigaorastro.org.br/ e siga a página no Instagram: instagram.com/siga_orastro
“A ideia é que o consumidor tenha o poder de decisão na hora da compra, ou seja, que ele saiba que aquele produto não está ligado a condições de trabalho análogas à escravidão, maus tratos de animais, desmatamento ilegal e outras irregularidades, como invasão de terras indígenas, unidades de conservação e áreas embargadas nas fazendas fornecedoras de gado”, explica Natália Grossi, analista do Programa de Cadeias Agropecuárias da Amigos da Terra.
De acordo com uma pesquisa promovida pelo Instituto Locomotiva a pedido do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), que ouviu mil pessoas nas cinco regiões do Brasil, 86% dos consumidores que costumam comprar carne procuram informações sobre a origem desses produtos e 95% disseram que a origem deste alimento seria levada em consideração na hora da compra se tivesse essa informação no rótulo/embalagem.