Desde sua implementação, a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) tem se mostrado eficiente na redução de fraudes relacionadas à identificação. Um estudo realizado pela Serasa Experian apontou que, entre mais de 2,8 milhões de transações financeiras, apenas 0,08% apresentaram risco de fraude com o uso do novo documento, uma redução significativa em comparação com o RG e a CNH, que apresentam índices de cerca de 3,8%.

Com elementos de segurança como QR Code e integração ao CPF, a CIN padroniza a identificação em nível nacional e dificulta a emissão de documentos falsos. Segundo Caio Rocha, diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, a centralização do número de identificação torna o sistema mais seguro e reduz práticas fraudulentas, como o "roubo de identidade".

O estudo também identificou que 38,68% dos casos de risco estão relacionados a adulterações, como a sobreposição de fotos, que podem incluir o uso de Inteligência Artificial. Essas práticas destacam a necessidade de medidas mais robustas, como a ampliação do uso da biometria e a criação de um banco nacional de dados biométricos.

A CIN representa um avanço significativo no combate às fraudes, mas especialistas alertam que os fraudadores acompanham as inovações tecnológicas, tornando necessário o constante monitoramento e investimento em novas soluções de segurança. A integração de tecnologia e dados segue como um desafio para garantir a proteção da população.

Ao tornar o mercado mais seguro, a nova Carteira de Identidade Nacional oferece maior confiabilidade para cidadãos e empresas, contribuindo para a modernização do sistema de identificação no Brasil.