Uma ameaça de bomba abalou a tranquilidade no centro da capital da República na manhã deste sábado (28).
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi surpreendida por volta das 6h40, quando o advogado Fabrizio Domingos Costa Ferreira estacionou um Volkswagen Polo em frente ao Quartel do Comando Geral da PMDF, no Setor Policial Sul, e afirmou estar com dispositivos que detonaria contra as sedes dos comandos da Polícia Militar e da Polícia Federal (PF).
Após as ameaças, a PMDF acionou a Operação Petardo — deflagrada em casos de ameaça com explosivos — para capturar Fabrizio, que havia fugido no veículo em alta velocidade.
Policiais do BPChoque/Patamo conseguiram interceptar o carro no Eixo Monumental, na altura do Setor Hoteleiro Norte, nas proximidades do Torre Palace Hotel.
O episódio assustou a cidade, ainda tensa depois de ações terroristas ocorridas recentemente.
Segundo os policiais, Fabrizio apresentava fala desconexa e aparentava não estar em plena saúde mental.
Por volta das 10h, os militares confirmaram que não havia explosivos no automóvel.
Após ser alcançado pelos policiais, o homem foi detido e encaminhado à 5ª Delegacia de Polícia, localizada na Asa Norte, onde foi ouvido e, posteriormente, levado ao Hospital de Base para passar por avaliação psiquiátrica.
Inquérito - Ao Correio, a vice-governadora Celina Leão (PP) destacou que todo o episódio foi acompanhado pela segurança pública. "Não houve confirmação de nenhuma bomba.
O inquérito está instaurado pela Polícia Civil do DF (PCDF), que acompanha todo o caso. Sem nenhum elemento comprobatório até o momento, o caso parece ser um surto psicótico", salientou.
Mas a ameaça ocorreu após 45 dias do atentando em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em 13 de novembro, Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, explodiu bombas na Praça dos Três Poderes e morreu vítima de uma delas. (Com informações do Correio Braziliense)