Dono da Suvinil pode ser definido no início de 2025
Indústria e Comércio
Publicado em 26/12/2024

A venda das fábricas de tintas Suvinil e Glaslu!, que pertencem à Basf, poderá ser concluída no primeiro semestre de 2025, segundo informações do Sindicato dos Químicos do ABC. 

A intenção de negociar as marcas foi anunciada pela indústria química em setembro. 

No dia 18 de dezembro foi assinado um acordo – firmado entre a empresa e a entidade – para que o futuro comprador mantenha direitos trabalhistas dos trabalhadores.

Multinacionais que operam no Brasil, empresas do Japão e dos Estados Unidos teriam sinalizado interesse na aquisição. 

De acordo com o sindicato, em janeiro a Basf irá divulgar o edital de venda. 

A empresa deverá analisar as propostas nos dois meses seguintes (fevereiro e março). Passada essa fase, dois finalistas serão escolhidos. 

Eles então farão novos lances e, em abril, deverá ser definido o nome do proprietário.

Consultada sobre o andamento das negociações e a possibilidade de conclusão da venda em 2025, a Basf respondeu que não comenta “especulações do mercado”.

Histórico - Por meio de comunicado, divulgado no fim de setembro, a Basf informou que daria início ao processo de “desinvestimento” nas marcas Suvinil e Glasu!, que são fabricadas nas unidades de São Bernardo e de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. Segundo a empresa, a venda “representa uma oportunidade para um novo dono investir no valor contínuo e no crescimento do negócio de tintas decorativas”.

Os trabalhadores de São Bernardo se mobilizaram e, no início de outubro, decidiram entrar em greve. A paralisação não chegou a acontecer, porque a empresa sinalizou que estava disposta a negociar. 

A partir daí, foi formado um grupo de trabalho envolvendo representantes do sindicato, da empresa e uma comissão de fábrica. 

As partes elaboraram um acordo de transição que foi aprovado pelos funcionários em 12 de dezembro e assinado no dia 18.

E que garante, entre outros benefícios, manutenção dos empregos por até 12 meses após a venda, convênio médico e plano de previdência privada pelo mesmo período e a criação de uma comissão para discutir o PPR (Programa de Participação nos Resultados).(Diário do Grande ABC)

 

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